O Complexo De Mãe (ou Pai) Motorista De Táxi

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você É mãe (ou pai) e trabalha. Ou não. Dá parelho. Você tem um filho, ou 2, ou três. Não importa. A questão é que, de segunda a sexta-feira, pelas tardes, está mais tempo levando seus filhos de uma atividade a outra: piscina, inglês, música, basquete, o aniversário de algum camarada… que jogar com eles. Parece que você passa um tempo com eles, visto que você está ali para quando saem da escola, todavia não é bem verdade.

E, assim sendo, segunda-feira, que Jaime tem piscina. E terça-feira, que a Julia vai inglês. E quarta-feira, que o Jaime volta a ter piscina. E quinta-feira, que a piscina é de Julia. E o sexta-feira, que Jaime tem dança. E alguns sábados na manhã, que a Julia tem cozinha para gurias em inglês. Que sim, que somos assim sendo porque desejamos.

Que não é obrigatório tanta atividade. Mas eles gostam muito e que lhes vem bem. No caso de meninas com autismo, como é o caso de Jaime, é mesmo imprescindível ocupar o seu tempo deste modo. As horas mortas não lhes beneficiam, em absoluto. E se amanhã Julia quer compreender a tocar guitarra, ou Jaime tem a chance de assistir a uma aula de escalada que gosta. E se é a sua paixão, ou o seu dom?

Quero que testem, que experimentem, que encontrem o que lhes faz felizes. E pra meninas, não há que sobrecargarles de atividades, eu imagino e não há dúvida. Mas é que, se você assistir, Jaime tem terças e quintas-feiras livres e Julia quarta-feira e sexta-feira.

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Os que não temos estes dias livres somos nós, com nosso crescente complexo de mãe ou de pai motorista de táxi. Às vezes, você deve levá-lo a um dos irmãos, a atividade do outro. Em outras ocasiões, repartir-se com a família pro futuro. Porque muitas tardes também tem seus próprios compromissos de adulto. Eu tenho sorte, meu santo assim como está tarde e podemos repartirnos as tarefas. Exagero. Eu sei. Mas há dias em que eu acredito, eu me sinto como o meu companheiro Daniel (@Simpulso) de Nem livre ou ocupado.

Então vai, e leva a mão ao leitor, com uma hechida retórica, para o retrato: “estamos diante do extenso retrato. “Eis o homem”, eis que a Franco”, coleta de Azorín a estudiosa. A avaliação da historiadora é muito clara: o retrato inscreve-se em uma idéia de continuidade: Zuloaga volta a ser uma figura espanhola que gozava novamente de projeção internacional. Ademais, por temática, a inclusão de Franco entre temas familiares, usuais naturezas-mortas e grandes retratos, como o da duquesa, os toureiros ou de Falha, entrando junto o sentido político da degustação pura pintura. “As pinturas patrióticas se insertaban de modo natural com o resto das obras”, argumentou Vega.

A atenção e o protagonismo deveriam ressarcir a Zuloaga de velhas polêmicas causadas na sua exposição no Círculo de Bellas Artes em 1926 ou a irrupção de novos estilos da Sociedade de Artistas Ibéricos. Não sabemos se o retrato de Franco foi uma encomenda ou um presente, “porque é dedicado”.

Vale relembrar que, desse modo, Zuloaga retratou a outros membros da família Franco, no entanto este não é um quadro familiar. É simbólico, retornando a Azorín, que o descreve com retórica grandiloquência. Mas a ideia da bandeira da retoma Zuloaga de um projeto velho retrato de d. Afonso XIII, em 1919, com uma “bandeira ” flutuante”. A estudiosa indica que atua como um pintor cortesão.

E tenha em mente como Ferrari explicou que Zuloaga obteve o amor e o respeito por suas obras, por ocasião da mostra do Museu de Arte Moderna. Mesmo deste jeito, “Zuloaga não foi representante da pintura oficial”, diz Vega, que lhe afasta de polêmicas sobre o assunto arte e política, entretanto que “com o regime de Franco, ele disponibilizou uma nova chance e a aproveitou”. Deste modo, sublinha que o emprego propagandístico que se fizesse de tua obra não lhe afetou. O que Jesusa Vega detecta é a cumplicidade entre o pintor e o paradigma.

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