O Que É Este Curalotodo?
Foi, a de hoje no Congresso, uma manhã cheia de retórica. De referências históricas, filosóficas, cinematográficas e pessoais. De metáforas e comparações. Sem opção o tédio entre dardo e dardo. 1468 entre o rei de Castela, Henrique IV e sua irmã Isabel, para reconhecê-la como herdeira da Coroa.
O Compromisso de Caspe. Rigaudon com troca de casais. O que é esse curalotodo? O bálsamo de fierabrás? Senhor Sanchez, foi improvisando programas, como quem prepara o menu do casamento, e só improvisar um florilégio, como as dietas dos convalescentes. Na RAE, o termo florilégio é determinado como uma Coleção de pedaços seletos de matérias literárias.
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Depois de Rajoy, o porta-voz Podemos, Pablo Iglesias, subia ao palco com um discurso concentrado, entretanto repleto de tiros filosóficos e políticos pra PP, PSOE e Cidadãos. Seus melhores tiros foram acompanhadas de fontes políticas, cinematográficas e pessoais. O Príncipe ” de Maquiavel.
O principal centro vem sendo o líder de Cidadãos, Albert Rivera. A ele lhe foi recomendado Paulo Igrejas que se leia O Príncipe de Maquiavel”, onde você irá ver conhecido em muitas cenas, todavia com uma advertência: “Léaselo até o desfecho”. César Bórgia. Pablo Iglesias também queria lembrar, em seu discurso as fontes de Maquiavel a César Bórgia e o que havia inscrito na espada de lutador e guerreiro: “Ou César, ou nada.” Salvador Puig Antich. Hoje faz quarenta e dois anos que Salvador Puig Antich foi jogado ao garrote vil na ditadura franquista. Igrejas não se esqueceu do anarquista catalão e também queria que a sua lembrança subir à tribuna do Congresso, unido à guerra Podemos. Anguita, Igrejas e Labordeta.
O porta-voz Podemos quis recordar pela tribuna o mal que foram tratados alguns líderes de esquerda que chegaram “, repleto de razões, e com menos lugares dos que mereciam”. Assim, lembrou Julio Anguita, Gerardo Iglesias e José Antonio Labordeta.
O abraço’ e os advogados trabalhistas. 15-M. Pablo Iglesias quis ligar de novo com o movimento que fez com que o Congresso e recordou que a briga e as pessoas, é possível levá-las para a política real. Subcomandante Marcos. Igrejas acababou o teu discurso com a frase de um “imigrante mexicano que trabalhava no Corte Inglês”, em fonte ao Subcomandante Marcos, contudo sem nomeá-lo. Uma fonte para os seus com uma sentença clara: o “mandar obedecendo”, com o que finalizou o zapatista um de seus discursos mais famosos. Manu Chao. “Eu gosto de Malasaña, me gustas tu”. O refrão da música de Manu Chao lhe serviu a Paulo Igrejas para atacar o Pedro Sanchez quer negociar com a direita e com a esquerda.